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    Aqui vou compartilhar tudo que me faz sentir, me faz sorrir, me faz pensar
    e me faz escrever, através das minhas crônicas. Espero que gostem, e só
    fará sentido para mim se fizer sentir em vocês.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

M U L H E R E S



Não nascemos mulheres, nos tornamos mulheres. Nos tornamos mulheres com as nossas escolhas, com a nossa fibra nas horas difíceis, com o nosso olhar maternal não só para os filhos mas também para o mundo e com um sorriso no rosto mesmo quando a vontade é de chorar. Nos tornamos mulheres quando percebemos nossos valores e os praticamos, nos tornamos mulheres quando o óbvio não é mais o suficiente, quando somos fortes mas também nos permitimos ser frágeis. Nos tornamos mulheres quando percebemos que a nossa forma física é importante, quando gostamos do que vemos no espelho, mas mais importante que isso, nos tornamos mulheres quando passamos a ser lindas pelo que o espelho não mostra, nos tornamos mulheres quando somos “a pessoa” de nossas vidas. Nos tornamos mulheres quando passamos a escolher quem está ao nosso lado e deixamos de ser apenas escolhidas e por fim, nos tornamos mulheres quando a vida deixa de ser cor-de-rosa e passa a ser colorida.


Escrita 06/03/2014 às 23h05

Foto: mais de mim mesma!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Um dia...


Tic tac, tic tac, tic tac, esse é o som que nos acompanha a cada despertar, mas não o escutamos quando estamos felizes, pois a felicidade transforma minutos em eternidades, nos deixando surdos, somos nós que escolhemos qual a trilha sonora permanecerá em nossas vidas, mas a cada escolha que fazemos com a razão, normalmente anulamos aquela guardadinha no coração. Isso acontece porque acreditamos saber o que é melhor para nossas vidas, acreditamos em nosso planejamento, acreditamos nos sonhos que cultivamos, nos ideias que traçamos, mas não está escrito em lugar algum que esta receita dará certo. Se a carreira der errado, mudaremos de profissão. Se a cidade não combina com nosso estilo de vida, trocaremos de cidade. Se desabarmos da escada que subimos durante a trajetória de nossas vidas e nos sobrarem as pernas, recomeçaremos,  mas se optarmos por não declarar o amor, por não abraçar, por não beijar, por não largar tudo ou melhor, largar o resto para viver aquilo que parecia ser tudo, será que dará tempo? Será que os amores se reencontram? Será que  podemos viver cinco, dez ou quinze anos depois, um sentimento que tivemos medo de investir??? E se for possível, quanto tempo teremos para dormir ao lado de quem a gente ama, para se esbaldar mergulhado no sorriso mais doce, nos olhares mais sinceros e reveladores, quanto tempo teremos? Não sabemos, poderá ser muito, pouco ou nada. O tempo é o senhor do destino, por mais que estejamos estacionados na avenida principal de nossas vidas, os ponteiros continuarão a girar. Não podemos parar o tempo e nem parar no tempo, mas podemos parar de perder tempo com o que não nos faz feliz, um dia valerá a pena e para que não seja apenas um, pense nisso e comece agora!!


Inspirada em um dia, escrita 11/02/2015 às 02h29.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Chocolate meio-amargo




Falo muito sempre, que me inspirei em algo ou em alguém para escrever. Inspirar é como respirar, é natural, flui ou não, não acontece quando quero, quando espero, apenas acontece. Entre uma palavra e outra, entre um sorriso ou um olhar, as pessoas transparecem e inspiram, porque cada um guarda um jeitinho único, uma forma de fazer, de falar ou de apenas em silêncio ficar. Pode ser do desconhecido ao conhecido quando a expressão é natural, todos podem, mas existem pessoas que inspiram porque trocam energia, são quimicamente conectadas. Esse tipo de pessoas são como chocolate, chocolate meio-amargo, sabe? Chocolate doce todo mudo gosta, todo mundo já provou, agora chocolate meio-amargo não, porque é preciso saborear, curtir, curtir o amargo para poder sentir o doce, são desses que eu gosto, pois esses eu sinto e sinto até sem provar…


Escrita  em 02/07/2014  à 01h34

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Menos mensagens de voz


A gente está a cada dia mais sozinho, outro dia uma amiga escreveu sobre isso e me coloquei a pensar. Vivemos através de aparelhos, sim vivemos como se estivéssemos em momentos terminais, isso me inclui, dependentes de aparelhos, mas não são para respirar, não são para manter nosso coração batendo, não são para manter nosso cérebro vivo, são para não perdermos o contato com o outro, contato que muitas vezes não temos, mas que pensamos ter. Participamos  do jantar da amiga, da viagem da irmã, do treino do namorado, sem sair de casa, sem nos desligarmos dos aparelhos! Mantemos a vida movimentada?! Sim, mantemos, seguimos, curtimos, participamos, mandamos mensagens de voz, isso parece nos fazer estar tão perto das pessoas que gostamos e tão vivos que nem parece que dependemos de aparelhos, mas sim, dependemos. Precisamos nos desligar sem morrer, precisamos escutar a voz baixinho no ouvido, mas não pelo telefone, precisamos de menos mensagens de voz e mais silêncios ao vivo! 

Escrita 14/05/2014 às 2h28





quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Momentos despretensiosos


Somos movidos de expectativas e muitas vezes elas estragam tudo, acreditem nisso, porque a gente se frustra com a falta do que parecia ser óbvio, o que não quer dizer que seria natural. Quando lemos um livro, quando escolhemos um filme, quando saímos, quando marcamos um encontro e etc, sempre criamos expectativas do que vai rolar. É muito difícil viver de surpresas, porque ficamos também na espera, na possibilidade e isso tudo é muito comum, mas a vida acontece nos detalhes, nas ocasiões despretensiosas. Aquele filme com título sem graça que assistimos na parceria, no final pode render lágrimas ou gargalhadas revitalizantes, aquela festa programada, onde principalmente nós mulheres ficamos a semana toda pensando em que roupa usar, que sapato, que perfume ou cor de batom, normalmente não rendem, mas quando nos tiram da cama, nos fazem vestir a primeira roupa que encontramos com a cara meio amassada ainda, normalmente nos surpreendem com encontros, novas amizades ou simplesmente um momento bom para lembrar. A cara natural, o sorriso autêntico, aquela produção toda que não fizemos, passam despercebidas. Assim que a vida acontece, assim que as pessoas mais legais entram nas nossas vidas e assim despretensiosamente que algumas se despedem, assim que as histórias mais engraçadas acontecem, as fotos mais espontâneas registram, as férias inesquecíveis se tornam  “o assunto” para todas as outras férias planejadas, assim que percebemos que as surpresas são diárias. Isso tudo acontece o tempo todo. Permita-se sair sem muitas expectativas a caminhar numa tarde de sol, permita-se “tocar” pelo desconhecido, permita-se quebrar as regras, permita-se enxergar os detalhes, ouvir as piadas idiotas na fila, permita-se surpreender fazendo diferente de ontem, não julgando o amanhã, apenas vivendo a doce surpresa do dia!

Inspirada em uma tarde despretensiosa, escrita em 27/06/2014 às 02h30  acompanhada do frio e de um bom chá!!!



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Somos tão pequenos



Somos tão pequenos que não enxergamos a grandiosidade dos detalhes, a capacidade de ver está ligada a possibilidade de sentir. Nossos olhos enxergam o todo, mas nossos sentidos juntos podem ver além.A mistura do toque com olhar, do cheiro com o gosto e a forma como escutamos a voz interior, que fala baixinho trazendo sentido a tudo, todos gritam a nossa volta e para escutar a nossa própria voz é preciso silenciar, logo a euforia da lugar a paz e nossos olhos de forma inerente as nossas tão  mundanas  vontades se fecham e é nesse exato momento que olhamos os detalhes, pois paramos de ver o óbvio, o previsível e o banal para ver o que a vida nos trouxe nos braços da alma, cheia de luz que nos cegou para o desnecessário, a partir de então deixamos de ser pequeninos diante da vida. 

Escrita na madrugada de 18/10/2013 às 3hs, inspirada em  um sentimento que surgiu no momento!

Beijocas e muitaaaaa Luz na semana de todos.



     














Foto by me, tirada em Setembro/2014 no Rio Guaíba PoA/RS.

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