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    Aqui vou compartilhar tudo que me faz sentir, me faz sorrir, me faz pensar
    e me faz escrever, através das minhas crônicas. Espero que gostem, e só
    fará sentido para mim se fizer sentir em vocês.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Passeando entre vidas


Tem um certo tipo de pessoa que não veio para ficar, definitivamente esse tipo de gente transita entre vidas, passeia um pouco aqui, outro pouco ali, gente que passeia pela vida alheia e se auto classifica como desapegado, como alguém que não sofre porque não constrói. Não constrói pelo medo de não conseguir desconstruir, vai vivendo tudo pela metade, com intensidade mas ainda sim pela metade. Não fica anos no mesmo emprego, não mantém amigos por longas datas, não tem amores, tem apenas casos... Acredita não levar ninguém a sério, quando na verdade não se leva a sério, não leva seus sentimentos nem a sério nem a lugar algum, afinal sentimentos constroem bases que podem erguer prédios altos e fortes, mas esse tipo de gente prefere uma cabana de palha, com vista para praia apenas para uma estação. Preferem a solidão estando na multidão do que um coração cheio em meio ao vazio, esse tipo de pessoa prefere a si, vive com as suas escolhas mas não se agrada muito das consequências, vive cheio de dúvidas, de medos, de traumas, vive cheio de solidão enquanto a vida pode ser vivida como uma doce festa, mesmo que apenas por uma estação! 

Escrita dia 24/06/2016 às 23h39, no calor do lar e da lareira!

sábado, 4 de junho de 2016

The end...

Ei, vamos bater um papo sobre fim? Esse assunto é grande, mas prometo tentar ser breve. Quando criança, todas as meninas liam os contos da Disney, onde o "final" sempre era feliz, quem ousaria escrever sobre um final infeliz, quem ousaria dizer que o mundo não era perfeito a uma criança que recém aprendera a sonhar? Crescemos com o idealismo de que o tal fim se estende até os últimos dias de vida, ninguém nos explicou que o fim vem depois do meio, e que entre o início e o fim não existe  tempo determinado, em 24 horas do nosso dia temos início, meio e fim, mas quando se trata de amor, queremos "o sempre" e o "para sempre" e só queremos o fim se for feliz como o da Cinderela, contudo, é uma redundância um final feliz, porque quando acaba o verão lamentamos, quando acaba o ano e trocamos de série, nos despedimos com pesar, quando chega ao final de um filme bom, gostaríamos de mais meia horinha, quando crianças almejamos a fase adulta e quando ela chega, lamentamos saudosamente a infância que não volta mais, ou seja, o fim se faz presente desde sempre no decorrer de nossas vidas e a natureza é um ótimo exemplo de que todo fim é necessário mesmo que lamentado. Quando levamos esse papo para nossas vidas amorosas, percebo que temos certa dificuldade com relação a aceitação, pois insistimos em ficar para negar o temido e assombroso final in( feliz ). Quando um relacionamento chega ao fim ele terminou já há algum tempo, insistir em ficar é às vezes menos respeitoso do que aceitar que um ciclo se encerra, porque já não estamos mais ali, nossos corpos obedecem representando o que nossas mentes e nossos corações já não conseguem mais, deixar alguém é normalmente cruel para quem deixa e devastador para quem é deixado, mas pessoas que ocupam espaços nem sempre ocupam corações, pessoas quando partem deixam um vazio em nossas vidas mas muitas vezes um alento para nossas almas. A cama vazia é estranha, mas dando tempo ao tempo aprendemos novamente a dormir esparramados!

Escrita dia 31/05/2016 no fim de mais um mês!


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