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    Aqui vou compartilhar tudo que me faz sentir, me faz sorrir, me faz pensar
    e me faz escrever, através das minhas crônicas. Espero que gostem, e só
    fará sentido para mim se fizer sentir em vocês.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

1° de Maio

1° de Maio comemora-se o dia  internacional do trabalho. O mundo todo comemora isso com o feriado.

Esta data já vem há alguns bons anos me marcando por várias outras razões, boas e ruins, mas nunca lembro de fato que é o dia do trabalho, até porque nunca trabalho neste dia.

Muito antes de existirmos, em 1500 já estava datando o mundo. Pedro Álvares Cabral tomou posse da Ilha de Vera Cruz, nosso “querido” atual Brasil.

Minha primeira e grande memória de um 1° de Maio, se deu em 1994, eu tinha apenas 9 anos e nunca esqueci, pois foi quando Airton Sena fez o mundo chorar. As manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas, até mesmo para quem não era adorador de fórmula 1.

Depois disso tivemos alguns acontecimentos esportivos, políticos e históricos. Em 2008 a China inaugurou a maior ponte marítima do mundo. Em 2009 houve a legalização do casamento  para pessoas de mesmo gênero na Suécia. Em 2011, não em 1° de Maio, mas apenas um dia depois, Osama Bin Laden morreu.

Então seguindo um padrão cíclico, esta data vem registrando de alguma forma a minha vida e de muitas outras pessoas pelo mundo.

Acontece, que todos temos uma data assim, seja ela em Janeiro ou Dezembro, parece que carregamos uma energia para certas épocas do nosso ano. Assim como nos apossamos do espírito Natalino em Dezembro, do amor na Páscoa e da alegria no Carnaval, temos os nossos próprios períodos para “mergulharmos” de um jeito  diferente. Se dá quase como uma troca de estação pessoal.

Rotineiramente carregamos isso ano após anos. Ficando felizes quando a memória é boa e receosos quando ruim. Somos acometidos de expectativas ou de desânimo para tais períodos, e assim não nos permitimos mudá-los.
Não ousamos quebrar o modelo.

Hoje nesse 1° de Maio, estou me dando a chance de quebrar o meu padrão. E comecei já nas primeiras 2h, fazendo algo diferente. Escrevendo uma nova crônica, liberando minha inspiração. Sorrindo mais do que chorando, e não me permitindo repetir sensações, situações, atitudes e reações de outros tantos “primeiros de Maio”.

Não sei qual dia é a sua “sexta-feira 13”, mas sugiro que você ressignifique-a quando ela chegar, tornando-a somente em mais um dia do seu calendário de vivências.

Escrita em 1° de Maio as 2h10 da manhã!

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