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    Aqui vou compartilhar tudo que me faz sentir, me faz sorrir, me faz pensar
    e me faz escrever, através das minhas crônicas. Espero que gostem, e só
    fará sentido para mim se fizer sentir em vocês.

sábado, 19 de novembro de 2016

Sobre minhas ideias de escrever

Em uma conversa informal e digital com um amigo, falávamos sobre escrever, sobre ideias, inclusive disse a ele o que já disse diversas vezes a vocês, que muitas das minhas inspirações surgem a partir de diálogos, que insights vinham e logo em seguida um texto inteiro, e não foi diferente desta vez, eis que aqui estou. Temos inúmeras ideias durante a vida, algumas ficam no momento, outras na cabeça, outras autenticamos, mas a grande maioria vencem, as ideias são perecíveis, possuem prazo de validade, entretanto nem sempre vem no rótulo algo do tipo: “consuma assim que abrir”. Ideias são boas quando são convertidas em atitudes, quando deixam a mente e possuem o corpo, quando ganham forma, quando deixam de ocupar apenas o pensamento e ocupam as palavras e no meu caso, quando deixam de ocupar as palavras e começam ocupar as linhas, as páginas e os capítulos. Deixarão de ser ideias quando ocuparem um espaço nas prateleiras, em algum cantinho de suas vidas. Para expressar melhor minha ideia, vou responder neste texto uma pergunta que já me fizeram dezenas de vezes e que eu já fiz muitas e muitas vezes para mim e para escritores de assinaturas desconhecidas. “Por que você escreve?" É um conjunto de fatores, como já citei em outros textos, mas acredito que hoje encontrei a melhor reposta. Escrevo, porque escrever é uma forma de viver mesmo depois da morte, é uma extensão de mim, é um legado, é uma forma talvez de viver daqui há um, dois, três ou mais séculos, é uma forma de dizer aos meus netos, bisnetos, tataranetos que pensei neles antes mesmo de existirem, escrever é registar, é mais que contar historias é fazer historia. Quando lemos sobre a origem da escrita, temos esta frase “A escrita é um processo simbólico que possibilitou ao homem expandir suas mensagens para o mundo muito além do seu próprio tempo e espaço”, ou seja. Quando nascemos escrevemos em um livro esta data, quando casamos escrevemos nas alianças, quando morremos escrevemos nas lápides, e quando vivemos? Quando vivemos escrevemos em um papel, em uma foto, em um diário, em uma carta, em um livro ou escrevemos um livro. Se não tiveres assuntos para alguns séculos, deixe mesmo assim sua letra, seu amor, sua declaração em um bilhete para o mundo e viverás para sempre através de suas palavras.

Escrita dia 18/11/2016


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