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    Aqui vou compartilhar tudo que me faz sentir, me faz sorrir, me faz pensar
    e me faz escrever, através das minhas crônicas. Espero que gostem, e só
    fará sentido para mim se fizer sentir em vocês.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Era do Medo


Após muito estudo, descobriu-se que cada fase desde que o mundo existe foram denominadas em Eras. A primeira era Geológica foi a Era Arqueozoica, caracterizada pela formação da crosta terrestre. A segunda foi a  Era Proterozoica,  caracterizada por uma grande atividade vulcânica, que desencadeou o deslocamento do magma, nos trazendo depósitos de minerais metálicos e também conhecida pelo surgimento das primeiras formas de vida. Terceira, e bem lembrada, Era Paleozoica, nela surgiram a formação de grandes florestas e os primeiros insetos. Quarta, a Era Mezozoica, responsável pela origem de grande parte das jazidas petrolíferas, surgimentos dos dinossauros e primeiros mamíferos. Quinta e de grande importância, Era Genozoica, determinada por grandes mudanças na crosta terrestre, formação de oceanos e continentes, surgimentos de outras espécies de animais e do Homem. E se estiverem perguntado-se o por quê deste relato sobre Eras, lhes digo que estamos vivendo a sexta, a Era do Medo, e não vou classificá-la como "Medozoica", pois esta terminologia seria útil se me referisse a vida, mas me refiro ao o que o surgimento Homem (Homo sapiens) nos trouxe. Depois do nosso surgimento, muitas coisas evoluíram, como a tecnologia e a ciência por exemplo, mas o Homem não, pelo contrário, regrediu. Em um dado momento, matávamos para sobreviver, atualmente os homens matam por prazer, por doença, por maldade ou simplesmente por motivo nenhum. Nos mantemos o tempo todo em estado de vigília, nos privamos do vento no rosto porque as janelas devem estar sempre fechadas, nos aprisionamos às grades, alarmes, telas, cercas e etc pois até nossa sombra nos causa assombro. Nesta era o Homem mata homem, mata os princípios, mata a natureza, mata a construção da família, mata os sentimentos, o sentido da vida e a esperança em um dia melhor. Foi preciso 5 Eras, cerca de 4 bilhões de anos, para construir o que temos hoje, e apenas uma para exterminar com tudo, a "Era do Medo" a era do Homem!!!




terça-feira, 11 de agosto de 2015

Conviver e respeitar


Todos os dias saímos do nosso mundo para compartilhar a nossa história com outras pessoas. A  forma como falamos, a forma como nos portamos, a facilidade ou a dificuldade de comunicar desejos e sentimentos, a entrega ou a falta dela nas amizades e nos relacionamentos, são formas de compartilhar nossa história. Somos formados por índole, base familiar e pelo meio, isso tudo vai no pacote da mochila que carregamos, e que no decorrer da vida vai inflando ou esvaziando a cada nova experiência. Quando passamos a conviver com alguém, temos que entender, que a pessoa não vem  sozinha, ela vem com traumas, com vitórias, vem com sentimentos mal resolvidos ou com falta dele, vem com histórias de infância, com afetos e desafetos, vem com medos e as vezes com coragem, vem com tudo que ela construiu no decorrer de sua caminhada, e conviver com essa bagagem as vezes não é simples para todos, porque só quem carrega sabe o peso que tem. Por motivos humanos e egoístas nos esquecemos que a nossa mochila está cheia também, esquecemos que não é uma questão de gostar ou não, é uma questão de respeitar, e o respeito está diretamente ligado a capacidade de entender que o outro é livre para conviver e compartilhar sua bagagem da forma que melhor lhe servir, sem sentir-se preso, sem que seja uma necessidade, sendo apenas uma das infinitas opções. A nós, resta aprender que é preciso conviver e respeitar, por tanto não critique o peso da mocinha, apenas ajude a carregar.

Escrita as 2h22 do dia 13/07/2014 Inspirada nas diferenças que unem as pessoas através do respeito! 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Liquidando amor!


Quem não gosta de um apelo emocional? Estava assistindo o comercial do Zaffari de dia dos pais, que teoricamente deveria mostrar algo relacionado a preços e produtos, mas os caras são bons, a proposta deles é vender valor. A tendência é que cada vez mais vejamos marketing com apelos emocionais, as pessoas gostam disso, gostam de se identificar com algo que praticam ou almejam. Nas vitrines, nos anúncios de revistas, comerciais, outdoors, chamadas na internet entre outros, não estão vendendo nem liquidando chinelos, ferramentas ou qualquer tipo de acessórios para os pais, estão liquidando amor. As vitrines em todas as datas e fora delas estão com uma promoção, despertar sentimentos. No Ano Novo, recomeço, mas compramos roupas brancas e calcinhas coloridas, na Páscoa, renovação, mas compramos ovos de chocolates, Dia das mães, dos namorados, dos pais e das crianças, o carinho por quem mais amamos, mas compramos presentes diversos, nas datas regionais, tradição, mas compramos roupas e acessórios para ostentar o que muitas vezes não praticamos e no Natal, vida e amor, mas compramos de tudo e para todos, nesta data chegamos ao hiperconsumo, chega a ser triste, e é sempre assim ano após ano. Estamos tão carentes que estamos vendendo amor e comprando coisas, quando apenas deveríamos vender coisas e compartilhar o amor sem datas. 


Escrita dia 03/08/2015 entre um comercial e outro. 

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