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    Aqui vou compartilhar tudo que me faz sentir, me faz sorrir, me faz pensar
    e me faz escrever, através das minhas crônicas. Espero que gostem, e só
    fará sentido para mim se fizer sentir em vocês.

sábado, 4 de junho de 2016

The end...

Ei, vamos bater um papo sobre fim? Esse assunto é grande, mas prometo tentar ser breve. Quando criança, todas as meninas liam os contos da Disney, onde o "final" sempre era feliz, quem ousaria escrever sobre um final infeliz, quem ousaria dizer que o mundo não era perfeito a uma criança que recém aprendera a sonhar? Crescemos com o idealismo de que o tal fim se estende até os últimos dias de vida, ninguém nos explicou que o fim vem depois do meio, e que entre o início e o fim não existe  tempo determinado, em 24 horas do nosso dia temos início, meio e fim, mas quando se trata de amor, queremos "o sempre" e o "para sempre" e só queremos o fim se for feliz como o da Cinderela, contudo, é uma redundância um final feliz, porque quando acaba o verão lamentamos, quando acaba o ano e trocamos de série, nos despedimos com pesar, quando chega ao final de um filme bom, gostaríamos de mais meia horinha, quando crianças almejamos a fase adulta e quando ela chega, lamentamos saudosamente a infância que não volta mais, ou seja, o fim se faz presente desde sempre no decorrer de nossas vidas e a natureza é um ótimo exemplo de que todo fim é necessário mesmo que lamentado. Quando levamos esse papo para nossas vidas amorosas, percebo que temos certa dificuldade com relação a aceitação, pois insistimos em ficar para negar o temido e assombroso final in( feliz ). Quando um relacionamento chega ao fim ele terminou já há algum tempo, insistir em ficar é às vezes menos respeitoso do que aceitar que um ciclo se encerra, porque já não estamos mais ali, nossos corpos obedecem representando o que nossas mentes e nossos corações já não conseguem mais, deixar alguém é normalmente cruel para quem deixa e devastador para quem é deixado, mas pessoas que ocupam espaços nem sempre ocupam corações, pessoas quando partem deixam um vazio em nossas vidas mas muitas vezes um alento para nossas almas. A cama vazia é estranha, mas dando tempo ao tempo aprendemos novamente a dormir esparramados!

Escrita dia 31/05/2016 no fim de mais um mês!


1 comentários:

Gugu Keller disse...

O pior fim é aquele em que não acaba.
GK

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