"O nosso Santo bateu, o amor da sua vida sou eu".
Quantas vezes o Santo bateu, mas o amor da sua vida não foi eu, nem você, nem ele, nem ela e nem ninguém?
O Santo bateu, mas amar não é o Santo bater, é paciência, resiliência, tolerância, é saber cultivar, é deixar o Santo que bateu, apadrinhar.
É passar pelo Santo que bateu, pelo encontro que não aconteceu e pela paixão que floresceu.
É a vontade de ficar quando as férias acabarem, quando tudo que parecia perfeito se tornar normal, quando os defeitos enlouquecem e as qualidades acalmarem, é a vontade de ficar quando o medo permanecer, mas a angústia de perder evaporar.
É quando o sexo é bom e a companhia compensa, é quando se pode falar sem melindrar, é quando a gente não consegue mais gostar de ninguém sem comparar.
É quando a pessoa vem e decide ficar, é quando o tempo parece pequeno porque o amor cresceu, é quando a paixão amadurece, é quando as borboletas saem do estômago e passam a voar.
O meu Santo esbarrou e a inspiração bateu!
Escrita em uma rua qualquer do dia 10/08/2016.
1 comentários:
O tanto que por amor sofremos vem do ser tão pouco o que sobre amar sabemos.
GK
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