Já dizia minha "amiga" Martha ( a Medeiros ) que morre lentamente quem não arrisca e quem não foge dos conselhos sensatos aos menos uma vez. Com toda minha insensatez tenho que assinar embaixo, tenho que dizer que sinto saudade quando estou com saudade, tenho que brigar com a razão, pois normalmente todos brigam com a emoção, mas há quem brigue com a sensatez de pensar em tudo assim como eu. Essa "coisa" de morrer lentamente não combina com quem vive intensamente. Realmente morre lentamente quem deixa o amor esbarrar, quem deixa a vida levar, morre lentamente quem não declara, quem não ousa sonhar, mas morre muito, mas muito rapidamente quem ama demais, mais que a si mesmo, quem mergulha na piscina vazia e quem espera por quem não vem. Existem várias formas de morrer, cada um escolha a sua, mas há tantas formas de viver, que ao invés de morrer lenta ou rapidamente podemos apenas equilibrar. A vida é a sabedoria de equilibrar as escolhas, é dar para receber, é deixar se envolver sem perder-se de si, é amar o sol sem desdenhar a lua, é trabalhar muito, mas não a ponto de não usufruir do resultado, é comer brigadeiro de panela sem comer a panela toda, é despertar com alarmes mas acordar com sorrisos, é dizer sim ao sim, não ao não, é querer mais, mais do que apenas passar por aqui.
1 comentários:
Onde não há risco de derrota, não há possibilidade de vitória.
GK
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