Quem não gosta de um apelo emocional? Estava assistindo o comercial do Zaffari de dia dos pais, que teoricamente deveria mostrar algo relacionado a preços e produtos, mas os caras são bons, a proposta deles é vender valor. A tendência é que cada vez mais vejamos marketing com apelos emocionais, as pessoas gostam disso, gostam de se identificar com algo que praticam ou almejam. Nas vitrines, nos anúncios de revistas, comerciais, outdoors, chamadas na internet entre outros, não estão vendendo nem liquidando chinelos, ferramentas ou qualquer tipo de acessórios para os pais, estão liquidando amor. As vitrines em todas as datas e fora delas estão com uma promoção, despertar sentimentos. No Ano Novo, recomeço, mas compramos roupas brancas e calcinhas coloridas, na Páscoa, renovação, mas compramos ovos de chocolates, Dia das mães, dos namorados, dos pais e das crianças, o carinho por quem mais amamos, mas compramos presentes diversos, nas datas regionais, tradição, mas compramos roupas e acessórios para ostentar o que muitas vezes não praticamos e no Natal, vida e amor, mas compramos de tudo e para todos, nesta data chegamos ao hiperconsumo, chega a ser triste, e é sempre assim ano após ano. Estamos tão carentes que estamos vendendo amor e comprando coisas, quando apenas deveríamos vender coisas e compartilhar o amor sem datas.
Escrita dia 03/08/2015 entre um comercial e outro.
1 comentários:
A propaganda torna atrativo o que em regra nos é nocivo.
GK
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