No fim de tudo, na ansiedade gerada pela expectativa que grita por respostas, por ideais criados por nós, esquecemos que o fim é sempre um recomeço, é sempre uma nova chance de fazer diferente ou de fazer igual, é sempre a oportunidade de dizer Adeus ou Bem-Vindo. Viva o fim, reúna suas lembranças, segure a dúvida do recomeço, junte seus pedaços e se reconstrua de dentro para fora, feche os olhos, abrace o novo estendido até você, sem culpa de soltar as mãos do ciclo que se encerra. Não desista jamais de ser criança, de dar os primeiros passos desse novo começo, de pedir ajuda, de andar se equilibrando entre a razão e a emoção, entre o certo e o duvidoso entre o amor e a paixão, entre o ficar e o seguir, não olhe mais para trás, abra os braços e siga em frente e seja realmente como as crianças, destemidas, que só aprendem a caminhar por não temerem o risco de cair. Ser pequeno é essencial, pois é a única forma de ser grande novamente!
Escrita 23/12/2-14 às 23h02 inspirada na certeza de que para todo fim há um recomeço.
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