Quem não gosta de uma adrenalina para movimentar a vida, uma emoção para embalar os dias rotineiros e óbvios? Todos, até os mais frios e racionais adoram uma emoção para quebrar a razão. Tem algo mais emocionante do que correr certos riscos? Pular de paraquedas, saltar de asa delta, pular de um muro alto, pegar uma estrada sem rumo, mudar o roteiro da sua vida sem mapa, pisar em solo desconhecido, encarar a montanha russa mais alta, brincar de verdade ou consequência, se apaixonar e etc... Certamente fazer compras, casar-se, dividir os dias e pagar as contas que não tem fim, são incrivelmente emocionantes também, mas cansa, enjoa, perde a graça muitas vezes. Tudo que vira rotina perde um pouco da emoção, do encantamento, da adrenalina.
Costumo dizer que risco bom é o risco calculado, aquele que não vem seguido de um impulso, aquele pensado, onde o benefício é maior que o medo das consequências, aquele que libera adrenalina, serotonina e se possível manda aí também uma endorfina, mas quem sabe a fórmula, quem sabe tirar a prova real para ver se calculou certo? Quem? Ninguém. Não sabe a fórmula, use a balança!